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CDU acusa Câmara de incompetência a gerir património
Porto Casas no Bairro Social da Arrábida já deviam terido a hasta pública. São 14 e estão entaipadas há anos
As casas estão entaipadas, a criar problemas aos vizinhos, há interessados em comprá-las, mas o senhorio parece não ter pressa em vendê-las. No caso, o senhorio é a Câmara do Porto e as casas são no Bairro Social da Arrábida.
A CDU acusou, este domingo, a maioria PSD/PP de "incompetência" na gestão do património. Amanhã, o vereador comunista Rui Sá vai relembrar o Executivo que ali há "receita fácil" para uma Câmara que está sempre a queixar-se de não ter dinheiro.
É que ali, naquele recanto escondido entre o Campo Alegre e os acessos à Arrábida e VCI, há vontade de investir. Volta e meia as imobiliárias deixam papéis nas caixas de correio a perguntar se alguém está interessado em vender, há inquilinos da Câmara (a pagar cerca de 18 euros) que querem adquirir as habitações, há quem lá more e tenha o sonho de comprar e reabilitar uma das casas devolutas.
É que ali, naquele recanto escondido entre o Campo Alegre e os acessos à Arrábida e VCI, há vontade de investir. Volta e meia as imobiliárias deixam papéis nas caixas de correio a perguntar se alguém está interessado em vender, há inquilinos da Câmara (a pagar cerca de 18 euros) que querem adquirir as habitações, há quem lá more e tenha o sonho de comprar e reabilitar uma das casas devolutas.
Começam também a aparecer casais novos, seduzidos pela traça arquitectónica e pacatez do bairro. Até o arquitecto Vasco Morais Soares instalou ali o seu ateliê.
Rui Sá, também lá vive, e vem alertando o Executivo, há anos, para o problema. São cerca de 14 casas que pertencem ao património municipal (não foram construídas pela Câmara, foram "herdadas" por exemplo em processos de expropriações), mas "poderiam servir para alojar munícipes". Ou para vender e com a receita recuperar as que estão arrendadas, conforme propôs a CDU em Outubro de 2006 na Assembleia de Freguesia de Massarelos. "Fechadas é que não servem a ninguém", diz Rui Sá.
Rui Sá, também lá vive, e vem alertando o Executivo, há anos, para o problema. São cerca de 14 casas que pertencem ao património municipal (não foram construídas pela Câmara, foram "herdadas" por exemplo em processos de expropriações), mas "poderiam servir para alojar munícipes". Ou para vender e com a receita recuperar as que estão arrendadas, conforme propôs a CDU em Outubro de 2006 na Assembleia de Freguesia de Massarelos. "Fechadas é que não servem a ninguém", diz Rui Sá.
Por estarem entaipadas impedem o acesso aos jardins, nas traseiras, onde o mato não pára de crescer. Pela frente, acumula-se o lixo e as fachadas estão grafitadas.
Isabel Lebreiro mora no bairro há 32 anos - os últimos numa casa "emprestada" - e está mortinha por comprar uma casa na zona. "Quando é que vão vender?" Ana Freitas também lá mora e faz a mesma pergunta. Paga 17,40 euros de renda à Câmara, já investiu centenas em obras e nem hesitava se pudesse comprá-la.
Isabel Lebreiro mora no bairro há 32 anos - os últimos numa casa "emprestada" - e está mortinha por comprar uma casa na zona. "Quando é que vão vender?" Ana Freitas também lá mora e faz a mesma pergunta. Paga 17,40 euros de renda à Câmara, já investiu centenas em obras e nem hesitava se pudesse comprá-la.
Num ofício à Junta de Massarelos, em Julho do ano passado, a Câmara dizia esperar vender as casas em hasta pública no segundo semestre de 2008. "Estamos a meio de Fevereiro", contabiliza a CDU que, amanhã volta a insistir no assunto. Se o leilão avançar, os comunistas exigem "prioridade aos moradores na compra" e não aceitam que as casas sejam vendidas em conjunto, pois isso só serviria aos investidores.
Outra questão a abordar são os acessos ao quase centenário Bairro Social da Arrábida, que inclui o Bairro Sidónio Pais e a Colónia Viterbo Campos. Quem vai pela via panorâmica tem duas opções, mas nenhuma é fácil: ou um caminho de terra - "lama quando chove" - ou umas escadas escuras e mal frequentadas. Já na Rua de Entre Campos, o caminho que serve as casas, a um nível inferior da estrada, é estreito e inseguro. "Em 1999 um carro despistou-se ali e foi parar a um quintal", lembram os moradores.
(fonte: JN)
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O verde da nossa esperança...
Os jardins, árvores e as belas casas em bom estado de conservação que eventualmente aqui forem plasmadas, servem como «anti-ácido» para os estômagos mais sensíveis à depauperação urbana do Porto. Vejam-nas, assim, como uma espécie de Kompensan ou Maalox Plus.
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